sexta-feira, 22 de agosto de 2014

TAMANHO DAS GARRAFAS

Nossa! Se estudarmos esse assunto encontraremos as mais loucas historias.
*capacidade pulmonar de um soprador de vidros??????? 750 ml. Entenderam?
No século XIX os principais clientes das vinícolas da França eram os ingleses, que usavam o tal “gallon imperal” (4,5 litros). O vinho de Bordeaux (região da França) era transportado em barricas de 225 litros, (50 galões) então 300 garrafas de 750 ml facilitando assim o cálculo e a conversão das medidas.

Teorias correspondentes à escolha das garrafas de 750 ml sugerem uma melhor conservação do vinho, facilitam o transporte, e um consumo real em uma refeição.
Existem variações de acordo com alguns pedidos ou mesmo por certas necessidades como em Portugal devido a transporte nos rios que exigem garrafas menores de 500 ml para não agitarem muito, pedidas menores pra agradar alguns clientes que preferem menores doses e alguns casos de reuniões ou mesmo de exagero (rsrs) das garrafas magnum 1,5 ml, e as de 1litro que facilitam alguns encontros familiares, mas realmente não são as mais utilizadas.
O IMPORTANTE É BRINDAR E SENTIR O PRAZER DO QUE ESTÁ DENTRO DA GARRAFA. TIN TIN!!!

ADEGAS... TER OU NÃO TER ?


Adegas
Com o crescimento do consumo e interesse pelos vinhos, os cuidados com as garrafas vem trazendo uma busca maior por adegas climatizadas.Apresentadas em vários modelos e tamanhos e preços...
No nosso Brasil quente é quase necessário mesmo ter uma e não apenas um luxo. A guarda e o serviço em uma temperatura mais adequada facilita a apreciação do vinho escolhido, garantindo a longevidade e preserva os aromas e sabores, pois a grande variação de temperatura e nosso clima quente interferem na qualidade degradando um vinho e com a possibilidade de onde guardar facilita a compra de mais garrafas aproveitando assim os benefícios de alguns preços (custo / beneficio).
No nosso Brasil quente é quase necessário mesmo ter uma e não apenas um luxo. A guarda e o serviço em uma temperatura mais adequada facilita a apreciação do vinho escolhido, garantindo a longevidade e preserva os aromas e sabores, pois a grande variação de temperatura e nosso clima quente interferem na qualidade degradando um vinho e com a possibilidade de onde guardar facilita a compra de mais garrafas aproveitando assim os benefícios de alguns preços (custo / beneficio).
DICAS:



Espumante/Champagnes na parte superior, pois é mais refrigerado e fresco.
Brancos e Roses logo a seguir, porém esses estilos devem ser retirados da adega quando forem ser usados e colocados em gelo para atingir a temperatura correta de serviço. (a adega facilita e agiliza essa operação).
Tintos e de Guarda em seguida.
Escolhendo uma adega:
Observe a sua necessidade, seu consumo e sua condição de investimento. Existem adegas que comportam desde 6 garrafas até 200 ou mais. Procure um local adequado onde não bata sol e seja mais fresco e escuro, escolha suas garrafas e aproveite.
Os preços variam muito e as marcas também, por isso pesquise e invista com cautela e comece a desfrutar dos seus vinhos com mais vantagens e prazer.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

EXPOVINIS 2014

Mais um ano da maior feira de vinhos da America; a EXPOVINIS 2014 aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de Abril. Muitos rótulos premiados de diferentes países e regiões, muitas novidades e rótulos já conhecidos que degustei nesses três dias.
Sem duvida um prazer imensurável. Dedico essa postagem aos muitos produtores do mais salutar néctar da terra; o vinho!
Caminhei pelos grandes corredores do pavilhão da Expo Center Norte em São Paulo com grande desejo de degustar as grandes estrelas da noite, com expectativas de aprender, conhecer e rever alguns amigos o que realmente aconteceu. Feliz!!!
Vários países reunidos e apesar das diferenças falando a mesma língua... “enoidioma”.
Novo Mundo e Velho Mundo dividindo espaços e trazendo suas encantadoras garrafas que nos atraem sempre.
França, Espanha, Itália, Portugal, Grécia, Alemanha, Eslovênia... ??? Sim Eslovênia onde tive a oportunidade de conhecer e apreciar seus vinhos leves, inesperados e atraentes. 

Eslovênia

Bem continuando. Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, África do Sul e outras terras.
Brasil vem com muitas novidades e com o surpreendente vinho FACES da Lidio Carraro (RS) com onze castas em homenagem aos onze jogadores. Um vinho com aromas de ameixa framboesas um discreto chocolate e seus taninos leves garantem um vinho moderado para celebrar a copa, pessoalmente o apreciei com real moderação...


Chile e seus belos Cabernet Sauvignon, Argentina Los Hermanos com bons vinhos e um em especial que tive o prazer de conhecer NICOLÁS GRANATA 2003 da Bodega Carmine Granata que realmente surpreendeu e me fez tirar o chapéu.
2003 Argentina
Ah! España como não hablar de ti sem suspirar (rsrs)... Caminhei muito e aqui parei “a feira acabou ali” foi o que eu disse a minha amiga que me acompanhava... Um abraço Gislene!
Enfim um RIBEIRA DEL DUERO de tirar o chapéu o sapato, as meias tudo!!! FINCA EL ENCINAL esse é o nome guardem, pois ainda está a caminho navegando pelos mares até as terras brasilis. A minha garrafa descansa na minha adega... Eu ganhei um.

 inesquecível
simpatia

Bom! Em 2015 estarei lá novamente assim espero, para apreciar mais novidades e contar pra vocês.


segunda-feira, 7 de abril de 2014

VINHOS SEM ALCOOL... TESTADOS E APROVADOS


São produzidos por meio da fermentação da uva, ao contrário do suco. A diferença começa pelo processo dos dois produtos. O Vinho é feito da fermentação natural das uvas, onde depois é extraído o álcool. O suco de uva é feito pelo cozimento das uvas. Outro aspecto interessante que precisamos ressaltar desse produto é que a concentração dos Flavonóides (pigmentos naturais encontrados na casca da uva rosa) são maiores que dos vinhos comuns. (Os Flavonóides são responsáveis por reduzirem as taxas de colesterol ruim do sangue; naturalmente limpa as artérias e vias coronárias.).

Um prazer para aqueles que não podem desfrutar os prazeres de beber vinho com álcool, por alguma restrição alimentar doença ou idade, é natural que haja alguma diferença entre os vinhos com teor alcoólico, mas existe o prazer e os benefícios de uma boa taça.

 

Para diabéticos e alcoólatras:

Podem ser consumidos por diabéticos por não possuírem açúcar na sua composição e alguns especialistas dizem que pode auxiliar na fase de abstinência alcoólica como auxiliador psicológico, mas sempre consulte um médico ou nutricionista para maiores informações.·.

Vale lembrar que a retirada do álcool, é um processo  lento e oneroso, considera-se que uma bebida “sem álcool” foi alcançada quando a porcentagem da substância é inferior a 0,5%.


Como é feito?


Fervura

Aferventar  o vinho é o processo mais popular para produzir uma versão não alcoólica. O princípio é incrivelmente simples: como o álcool entre em ebulição antes da água — a aproximadamente 78 °C —, basta aquecer a substância até que grande parte dela acabe evaporando pórém esse processo altera um pouco o sabor e aroma do produto.

Destilação a vácuo

É um processo mais profissional do que o anterior.  Basicamente, a bebida original é colocada no vácuo, o que altera as condições de pressão. Isso faz com que o álcool evapore a uma temperatura menor, diminuindo o tempo de cozimento.

Osmose reversa

Trata-se de um processo bastante semelhante ao que tipicamente é utilizado para purificar a água.

Neste caso, o vinho é filtrados por uma estrutura de poros minúsculos, pelos quais apenas o álcool, a água e alguns ácidos voláteis conseguem passar. O álcool é então destilado (separado) do produto, e o restante é devolvido à mistura de açúcares e componentes de sabor que não atravessaram a malha.


bons vinhos da região do sul do Brasil
La Dorni - Bela Vista PR
Casa Valduga


alguns da Espanha

sábado, 15 de março de 2014

VINHOS DO BRASIL

VINHOS DO BRASIL


Historia da viticultura brasileira
Nossa historia nasceu no século XVI com os colonizadores portugueses que trouxeram as primeiras videiras. (Vitis Viniferas)
Martin Afonso de Souza queria disseminar a agricultura aqui, mas as condições climáticas e do solo impediram que isso tivesse continuidade. Essas mudas foram levadas para outras regiões longe do litoral por Brás Cubas que consegue alguma produção pequena, porem também é afetado pelo clima e solo.
Por volta de 1789, Portugal vendo as chances do crescimento do vinho na colônia, impede o cultivo de uvas, para não obscurecer a produção de seu país, obrigando a produção do vinho permanecer na cultura doméstica até o final do século XIX, somente no século XX passou a ter comercialização por iniciativa dos imigrantes italianos que viviam no sul do país.
Desde o seu principio a vitivinicultura brasileira estava restrita à região Sul e Sudeste do país, com a produção de uvas americanas (Vitis labrusca). Hoje esse quadro apresenta-se bem diferente, com ouras regiões inseridas.


PRINCIPAIS REGIÕES
Com a nossa variedade climática e do solo alcançamos uma produção independente e diversificada, muito original, com a cara do Brasil. Com uma indústria do vinho muito jovem, apresenta seus vinhos e derivados com muito frescor, leveza e um frutado especial e característico. Suas regiões elaboram rótulos originais com identidade admirados com grande publico lá fora.
Destacamos as regiões que mais apresentam desenvolvimento.
Serra Gaúcha: a maior e mais importante. Responde por aproximadamente 85% da produção nacional. Duas principais produtoras (Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira) que conquistaram a D.O (denominação de origem) e I.P (indicação de procedência).
Devido à topografia acidentada a mecanização é de pouco uso dando-se maior valor a mão de obra familiar. De clima temperado e úmido com noites mais amenas, tem potencial para cultivar uvas com mais personalidade.
Principais variedades de uvas:
Tintas: Cabernet Sauvignon; Merlot; Cabernet Franc; Tannat; Pinot Noir.
Brancas: Chardonnay; Prosecco; Riesling Italico; Moscatos; Malvasias.
Campos de Cima da Serra: é a produtora mais ao norte do Rio Grande do Sul. Se caracteriza por uma colheita mais tardia.
Principais variedades de uvas:
Tintas: Pinot Noir; Tannat; Merlot; Petit Verdot.
Brancas: Sauvignon Banc; Viognier; Chardonnay; Pinot Grigio.

Serra do Sudeste: seu potencial teve inicio em meados dos anos 70, após investimentos de vinícolas da Serra Gaúcha.
Principais variedades de uvas:
Tintas: Cabernet Sauvignon; Pinot Noir; Touriga Nacional.
Brancas: Chardonnay; Ugni Blanc (Trebbiano).

CAMPANHA: consolidou-se na produção de vinhos finos, abriga alguns dos mais antigos vinhedos do Brasil, porém recebe incentivo e investimentos de jovens produtores. Os dias longos e luminosos, a variedade de temperatura, ajudam o cultivo das videiras, sendo essa região a grande aposta do país.
Principais variedades de uvas:
Tintas: Tannat; Merlot; Tinta Roriz.
Brancas: Riesling; Chardonnay; Gewürztraminer; Ugni Blanc.

PLANALTO CATARINENSE: zona produtiva mais alta do Brasil. Os investimentos crescem nas regiões de São Joaquim, Campos Novos e Caçador. Essa região utiliza a mão de obra familiar e sua maior produção é de vinhos de mesa e suco de uva.
ACAVITIS: associação catarinense os produtores de vinhos finos de altitude.
Principais variedades de uvas:
Isabel e Vitis Labrusca, Niagara Rosada.
Tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot
Brancas: Sauvignon Blanc; Chardonnay.

REGIÃO PARANAENSE: clima subtropical com riscos de geadas. Uvas finas de mesa destacando-se Itália e suas mutações coloridas como a Rubi. O cultivo de uvas faz parte dos paranaenses não é de hoje, trazidas pelos imigrantes italianos e pela colônia japonesa. No oeste do Paraná na cidade de Toledo variedades de uvas tintas pouco exploradas em outras regiões estão se destacando e apresentando boa adaptação no terroir brasileiro.
Principais variedades de uvas:
Tintas: Tempranillo; Negro Amaro; Sangiovese.
Brancas: Chardonnay; Malvasia.

sol e uva...

VALE DO SÃO FRANCISCO: é a principal região vitivinícola tropical do Brasil, distribuídos nos estados de Pernambuco e Bahia. Essa região desperta curiosidade no mundo todo, a capacidade vinícola é determinada pelo manejo e não pelo clima que é sempre quente e seco. Cada planta gera até duas safras por ano, com uma escala em vários vinhedos isso possibilita colheitas ao longo de todo ano. Com o grande calor dessa região, produzem-se uvas com grande concentração de açúcar gerando vinhos bastante frutados e com características únicas.
Principais variedades de uvas:
Tintas: Cabernet Sauvignon; Syraz; Tempranillo.
Brancas: Chardonnay; Moscato; Chenin Blanc.


Regiões de Minas Gerais, São Paulo apresentam locais de pesquisas e de pequenas produções de vinhos de mesa. Cidades como Andradas, Caldas (MG), Jundiai, São Roque* (SP) (* vinícola Goes).
O Brasil com essa imensidão de terra produz e pode produzir muito mais e identificarem-se como pioneiro m muitas produções inovadoras, destacar e pesquisar novos meios mecanizados, novas expansões comerciais e atingir níveis de qualidade tão fantásticos dentro do mundo do vinho e com características e identidade peculiar, vinhos com a cara do Brasil, originalidade, criatividade e jovialidade.
ABRA UMA GARRAFA E DIVIRTA-SE COM  AS EMOÇÕES....!!!! vai que é sua Brasil !!!!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

HARMONIZAÇÃO POR CONTRASTE

Bases da Harmonização
As bases da harmonização são os componentes, aromas, textura e peso.

As diferenças  entre quente e frio e ácidos com bases são apenas dois das infinitas possibilidades que encontramos no mundo para combinar e descombinar.(rs)
para a combinação ser perfeita, muitas vezes os sabores dos alimentos e do vinho desaparecem dando lugar a um novo sabor, diferente,inovador e surpreendente aos outros dois, que pode ser chamado de TERCEIRO SABOR.


CONTRASTES NA HARMONIZAÇÃO
doçura ameniza acidez;
acidez ameniza gordura;
salgado ameniza doçura;
tanino ameniza gordura e suculência;

Quem nunca espremeu um limão em uma bisteca ou apreciou uma laranja após a gordurosa feijoada?
As misturas são infinitas e divertidas. compondo os vários fatores como peso,sabor gordura,aroma, textura do prato ou do vinho tentamos aproximar e aprimorar seus encantos.
harmonizando oferecemos uma "limpeza" ao paladar para que suas papilas aproveitem o máximo dos prazeres da enogastronômia.

Experimente uma lasanha 4 queijos onde há predominância de gordura devido aos queijos e do sal e sirva com um bom vinho branco de boa acidez ou um espumante estruturado  onde sua acidez irá equilibrar o prato. Comidas ricas em gordura nos deixam uma sensação  que envolve toda a boca por isso o vinho deve ser acido para combater essa gordura , (limpar)m a boca. esse tipo de harmonização chamamos de (acidez x gordura / contraste).

Existem exemplos clássicos da harmonização por contraste como: vinhos da uva Sauvignom Blanc (acido) contrapondo a gordura de um Salmão, ou um Champagne com o Foie-Gras, a gordura e o sal de um queijo Roqefort com a acidez e doçura de um Sauternes.(salgado x doce / contraste)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

VINHOS DA NOVA ZELANDIA

A Nova Zelândia é um país com uma história vinícola muito recente, o comércio de bebidas alcoólicas foi proibido durante quase todo o século XX, liberada parcialmente na década de 70.

A apreciação de vinhos finos era totalmente desconhecida na Nova Zelândia, e os novos produtores adiantados estavam concentrados na produção de larga escala. Os primeiros vinhedos, estabelecidos em 1835, produziam vinhos que eram utilizados para "matar a sede" das tropas britânicas. 
A indústria se desenvolveu primeiramente na Ilha Norte, ao redor de Auckland, centro onde se encontra um terço da população. Entre 1960-70 cresceu rapidamente para o sudeste, em Gisborne, e então mais ao sul na região de Hawke´s Bay. Em 1973 os primeiros vinhedos foram plantados em Marlborough na Ilha Sul, e por volta de 1990, esta região mais ao norte foi transformado no maior produtor e a principal região da nação até atualmente.
A Nova Zelândia é um país de contrastes, com floresta nativa densa, montanhas cobertas de neve e um litoral espetacular. Com regiões vinícolas em expansão, as uvas crescem em uma ampla gama de microclimas e tipos de solo, produzindo uma grande variedade de estilos.
O Sauvignon Blanc da Nova Zelândia é reconhecido mundialmente. Cerca de 42% da área de vinhedos do país é de Sauvignon Blanc.





Principais Regiões Produtoras de Vinhos Brancos da Parte Norte da Ilha:
Auckland (norte), Gisborne/Poverty Bay (entre o centro e o norte), Hawke´s Bay (central), Wairarapa/Martinborough (sul).

Principais Regiões Produtoras de Vinhos Brancos da Parte Sul da Ilha:
Nelson (norte), Marlborough (norte), Canterbury (centro), Central Otago (sul).

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

EU SOU SOMMELIER..... MUITO PRAZER!

O QUE ESSE PROFISSIONAL FAZ?


Sommelier ou Escanção é um profissional especializado, encarregado em conhecer os vinhos, cervejas, ou outros tipos de bebidas, e de todos os assuntos relacionados ao serviço deste. Adicionalmente, cuidam da compra, armazenamento e rotação de adegas e elabora cartas de vinho em restaurantes.


Na Antiguidade, o escanção era quem vertia o vinho nos copos dos convivas, nos banquetes.

O substantivo escanção deriva do vocábulo da língua gótica skankja, que significa "copeiro".


É o profissional responsável pelas bebidas (principalmente, mas não unicamente, vinho) no estabelecimento, que pode ser um restaurante,
bar ou um comércio - loja ou importadora de bebidas.

A palavra Sommelier vem do francês [bête de] somme = [besta de] carga + lier = amarrar, ligar, portanto o "amarrador (ou lidador) das cargas". Em resumo, o carroceiro dos castelos e palácios, que, por transportar as pipas de vinho, acabou sendo incumbido de provar seu conteúdo antes que fosse servido aos Reis e nobres, para evitar tentativas de envenenamentos durante o transporte.

Quando da popularização dos restaurantes em Paris, no final do séc. XVIII, convencionou-se que quem trazia ou transportava o vinho ficava com a obrigação de prová-lo, não só pelo motivo exposto acima, mas também para garantir se o produto era de boa qualidade.

Assim, paulatinamente, nasceu a profissão como é conhecida hoje; o Sommelier é responsável pela escolha, compra, recebimento, guarda e pela prova do vinho antes que seja servido ao cliente.

Recentemente a profissão foi regulamentada no Brasil, através da Lei 12.467, de 26 de agosto de 2011, reconhecendo a importância desse profissional no setor de alimentos e bebidas.


sabedoria de um sommelier...
Abrir um vinho não é apenas o ato de remover a rolha. Alguns rótulos dos vinhos alertam para que ele seja aberto algumas horas antes para que ele possa "respirar" enquanto outros exigem ser bebidos imediatamente. No caso dos champanhes, fazer a rolha estourar para sinalizar o início de uma celebração é uma atitude que deve ser evitada. Ao "estourar" a rolha, a pressão faz com que o líquido seja arremessado para fora bem como grande parte do gás carbônico ali presente desde a segunda fermentação. Com isso ele certamente perderá em qualidade.É possível identificar sabores e aromas individuais graças ao complexo mix de moléculas que a uva e seu suco podem conter. A degustação frequentemente pode identificar as características de uma uva específica como também os sabores que resultaram da fabricação e maturação do vinho, seja intencional ou não.
Confie no nosso trabalho, e entregue-se ao prazer revelado nas garrafas...
(fonte wikipedia)