quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CERVEJAS DO... E... NO MUNDO
ALEMANHA
Com uma cultura fortemente influenciada pela cerveja, o mercado alemão é um pouco resguardado do resto do mercado cervejeiro devido à adesão dos cervejeiros alemães ao Reinheitsgebot (preceito da pureza) datado de 1516, de acordo com o qual os únicos ingredientes permitidos para cervejas são "Wasser (água), Hopfen (lúpulo) und (e) (Gersten-)Malz (cevada-malte)". Por causa desse acordo (que foi lei até 1988), as cervejas germânicas tendem a ser bem conceituadas por sua qualidade. Os alemães estão ligeiramente atrás dos Tchecos no consumo per capita de cerveja. Existe uma grande variedade de diferentes estilos de cerveja alemã, tal como a Helles (Lager da Baviera), Weizen (cerveja fermentada de trigo), Kölsch (cerveja de alta fermentação da região de Colônia), Alt (uma cerveja escura consumida nas redondezas de Düsseldorf e Dortmund), Pilsner, Export (uma Pilsner abrandada) e Bockbier (uma cerveja escura forte).
Enquanto o mercado de cerveja é mais centralizado na Alemanha setentrional (com as maiores marcas: Krombacher, Warsteiner e Bitburger vendendo cada uma em torno de 400 milhões de litros), o sul tem diversas cervejeiras locais, de pequeno porte. No total, existem cerca de 1350 cervejeiras alemãs, produzindo mais de 5000 marcas de cerveja.
O conteúdo alcoólico fica geralmente entre 4,7 % e 5,4 % para as produções mais tradicionais. A Bockbier ou a Doppelbock (dupla Bockbier), contudo, podem ter um teor alcoólico acima de 12 %. A estação da Bockbier dura entre junho e julho. Diversos festivais locais de Bockbier são realizados no sul da Alemanha.
A Oktoberfest de Munique é bem conhecida pelos milhões de litros que são servidos a cada ano: 6 milhões, em média.
No mundo em geral, a mais conhecida das cervejas da Austrália chama-se Fosters, mas no país de origem é pouco consumida. Existe uma piada entre os australianos: a Fosters seria tão ruim que decidiram exportá-la, conservando as restantes. A preferência pelas diversas cervejas australianas difere consoante os estados. Em Queensland, prefere-se a XXXX ("four-x" ou "quatro xis", numa tradução abusiva).
Como as demais nacionalidades, os belgas orgulham-se da sua rica cultura cervejística. Há mais de 1 500 tipos de cerveja belga (incluindo cerveja com rótulo) entre as quais: Stella Artois, Alken Maes, Jupiler, Delirium tremens, Duvel, Kwak, La Binchoise, Leffe e Hoegaarden são algumas das mais conhecidas. Geralmente é dito (principalmente pelos belgas) que as cervejas da Bélgica são particularmente excelentes. A Bélgica é a única região que onde os monges trapistas produzem a cerveja que recebe o nome da ordem (cerveja trapista)..
Cada variedade da cerveja belga é servida em um copo específico. A forma e tamanho do copo varia, e tem o efeito de acentuar o sabor daquela cerveja em particular.
O Brasil é o quarto maior mercado de cervejas do mundo, tendo produzido acima de 10 bilhões de litros em 2010[ e tido um consuma anual per capita de 53,3 litros.
O mercado brasileiro de cervejas é dominado pelas grandes fábricas, que juntas detêm 98,2% do market share. AmBev, Grupo Schincariol, Cervejaria Petrópolis e Heineken, empresas que dominam o mercado, disponibilizam basicamente cervejas do estilo Light Pilsen.
A partir de meados dos anos 90 teve início no país um movimento de revolução das micro cervejarias, o qual vive um momento de ascensão, com a premiação de cervejas brasileiras em concursos internacionais e a descoberta por parte do público consumidor, mas que mesmo assim só representa 1,8% do mercado.

China

A indústria cervejeira na China é certamente dominada por marcas nacionais, mas há uma concorrência crescendo nesse mercado. O grupo INBEV, além de lançar as renomadas marcas internacionais Beck's e Brahma, lançou algumas marcas locais como as Bai Sha, Double Deer, Jinling, Jinlongquan, KK, Sedrin, Red Rock Zhujiang (Pearl River Beer), Zhujiang draught.

Índia

Em várias partes do nordeste da Índia, a cerveja de arroz é bem popular. Diversos festivais têm esta bebida como parte principal das celebrações. O arroz é fermentado em tonéis que, às vezes, são enterrados em subterrâneos.
HARMONIZAÇÃO
As harmonizações são sempre por corte, por exemplo, os elementos da cerveja, como carbonatação e amargor, "quebram" a gordura presente na comida e preparam o paladar para a próxima golada,  contraste as características diferentes entre o prato e a cerveja acabam por valorizar os dois, e semelhança quando prato e cerveja possuem elementos sensoriais que se assemelham. Por exemplo, para acompanhar um prato de carne com molho intenso, devem-se buscar as bebidas mais encorpadas . Já para acompanhar pratos leves e frutos do mar, o ideal é recorrer às cervejas de trigo ou às tradicionais Pilsner.

DICAS DE HARMONIZAÇÃO

Cervejas leves acompanham comidas leves, enquanto cervejas mais fortes, intensas e encorpadas harmonizam melhor com comidas mais pesadas e gordurosas
Pense em Ales como Vinho Tinto e Lagers como Vinho Branco.
Quanto mais escura a cerveja, mais escura deve ser a comida da harmonização.
Cervejas escuras recebem essa cor dos maltes escuros, que normalmente têm um sabor mais tostado e algumas vezes mais adocicado, que combina bem com os mesmos sabores das comidas bem assadas ou grelhadas.
Quanto mais picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue cortar bem o efeito das pimentas, permitindo que você consiga sentir melhor os sabores tanto do prato quanto da cerveja.

É importante ter atenção especial à seqüência em que são servidas as cervejas. Se você planeja servir cervejas de diferentes estilos, prefira começar com as mais leves, tanto em sabores quanto em álcool, evoluindo para cervejas mais complexas e encorpadas no final. O mesmo vale para cervejas secas e doces. Comece pelas secas.
Malzbier - De cor escura e bastante adocicada, dada a forte presença de malte, acompanha bem fumeiro e sobremesas de chocolate.
Schwarzbier - Escura, leve e ligeiramente encorpada, emparelha bem com massas, pizas, queijos salgados e enchidos frios.

Trapistas - Por muitos consideradas as rainhas das cervejas, as trapistas são uma experiência única e, como tal, merecedoras de serem bebidas a solo. Caso queira acompanhar alguma refeição com uma destas cervejas, opte por carnes vermelhas e tenras, aves, marisco e caça

Pilsener - Têm a grande vantagem de serem muito versáteis e de facilmente as podermos encontrar em qualquer supermercado ou restaurante. De corpo leve e de teor alcoólico médio baixo, são excelentes para refrescar e para acompanhar pratos em que o objetivo seja não haver grandes alterações ao palato devido aos efeitos da cerveja. Como tal, podem beber-se com receitas de carne ou peixe, marisco, a acompanhar entradas, etc. São excelentes nas comidas picantes orientais.

Vienna/Marzen/Bock - De cor escura, ligeiramente encorpadas, boa presença de cereais torrados e algumas notas frutadas, as Bock - e as não muito distantes Vienna e Marzen - pelo forte carácter que apresentam (apesar de não ser excessivamente forte dado serem lagers), podem "cortar" perfeitamente pratos condimentados e ainda ajudar à digestão. Experimente-as com umas salsichas com mostarda, goulash, caril de galinha ou pratos de caça. As Bock mais doces e as Doppelbock são ainda magníficas para acompanhar algumas sobremesas.
(Wikipédia e Cervejas do Mundo)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ROLHAS

Uma rolha é um objecto utilizado para a retenção de líquidos e/ou gases em recipientes.
Portugal
Alentejo, que é a maior região produtora de cortiça de Portugal e uma das maiores do mundo. A região fica ao norte de Lisboa, a 150 km de distância.
Em Lisboa tem um rio chamado Tejo. E, depois do Tejo, tem o Alentejo.
A área é responsável pela produção de 80% das rolhas do mundo. São 185 mil toneladas por ano.

As rolhas nascem da cortiça que sai de florestas, de árvores antigas chamadas de sobreiros.
A cortiça é retirada pela primeira vez quando o sobreiro atinge 25 anos. Depois, só de nove em nove anos.
 O período de descanso é de seis meses depois, são colocadas em grandes  panelas de pressão para serem cozidas por uma hora a uma temperatura de mais de 100ºC.

Existem vários tipos de rolha. A rolha de aglomerado é usada para vinhos que devem ser consumidos mais rapidamente como os brancos.
A rolha natural de cortiça não arrebenta quando você usa os saca-rolhas. Se arrebentar ou esfarelar é porque era de má qualidade.
As rolhas são lavadas e desinfetadas em máquinas. Depois, vão para secagem e ficam com a cor mais clara e já cortada no tamanho desejado.

“bouchonné” (termo usado para indicar que o vinho está com cheiro forte ou estragado devido à contaminação das rolhas de cortiça que, por serem de material vegetal, podem sofrer ataques de fungo).